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30 Jul 2020


Talia Morgado | Técnica de Turismo (2015-2018)

 

“Quando entrei no secundário parecia não ter dúvidas de que o curso de Ciências e Tecnologias era o ideal para mim, até porque como era do ensino regular era considerado o “normal”! Todos sabemos que há um grande preconceito sobre o ensino profissional, mas não hesitei em encontrar o curso que realmente me desse a oportunidade de estar em contacto com várias culturas e com pessoas de todo o mundo.

Apesar de saber que queria prosseguir estudos candidatei-me à EFTA onde descobri que afinal o curso de Turismo seria perfeito para mim.

 

Tinha 16 anos quando ingressei na EFTA e mal eu sabia o que me esperava! Pela primeira vez senti interesse no que estava a aprender com ajuda dos melhores professores que alguma vez podia ter tido, e que ainda hoje mantenho contacto. Professores estes que abdicam do seu tempo livre para se certificarem que temos as melhores oportunidades e ajudam os seus alunos em tudo o que for necessário. Claro que não posso deixar de referir o nosso diretor, Dr. Manuel Torrão, que acredita em cada um dos seus alunos com toda a sua alma.

 

Foi por todas estas pessoas acreditarem em mim que tive as melhores oportunidades da minha vida.

 

Desde o primeiro ano da EFTA que eu sabia que queria fazer o meu primeiro estágio ao abrigo do programa ERASMUS+ e assim foi.

Tive a maravilhosa oportunidade de viver na Áustria durante 3 meses, onde estagiei como rececionista no hotel EXE Viena. Ainda hoje penso que este estágio foi uma das melhores etapas da minha vida, onde cresci como pessoa e profissional.

Com orgulho, posso dizer que consegui uma oferta de trabalho no hotel onde estagiei pois tive uma excelente relação com os meus colegas e estavam bastante satisfeitos com o meu trabalho. Os estágios internacionais proporcionam as melhores recordações, não só pelo convívio com outros estudantes europeus, mas também pela oportunidade de conhecer outras culturas e países. No meu caso aproveitei para viajar para a República Checa e Hungria.

 

Como se esta oportunidade não tivesse sido boa o suficiente, fui selecionada e convidada pelo diretor da EFTA a representar a escola no concurso internacional de Escolas Europeias de Hotelaria e Turismo, na Bélgica, onde consegui ganhar uma medalha de prata na categoria de Tourism Destination.

 

Estou bastante grata por todas as oportunidades que me foram proporcionadas pela EFTA e, para terminar o meu percurso do ensino secundário, o meu segundo estágio foi no melhor hotel de Portugal, Conrad Algarve, Hilton. Foi aqui que aprendi o que é trabalhar num hotel de luxo e o quão importante é ter um serviço perfeito. Este estágio abriu-me portas que nunca imaginei e conheci pessoas que me apresentaram a Universidade que hoje frequento.

Candidatei-me ao ensino superior na Suíça, sem imaginar conseguir, pois é a segunda melhor universidade de gestão hoteleira e empresas de luxo no mundo, mas surpreendentemente, consegui!

 Hoje frequento o Glion Institute of Higher Education, onde estou a tirar licenciatura em “Business Administration in International Hospitality Business” com especialização “International Hotel Development & Finance”.

A Glion é uma universidade internacional americana que se localiza na Suíça, com mais de 100 nacionalidades. Aqui também temos que realizar dois estágios com duração de 6 meses.

O meu primeiro estágio na Glion foi no The Ritz-Calton, no Dubai, onde fiz parte da equipa de banquetes e eventos. Foi uma experiência incrível, viver no Dubai durante seis meses, e organizar os casamentos mais caros que já vi na minha vida.

O meu segundo estágio decorrerá em setembro de 2020 onde irei 6 meses para Nova York, trabalhar para BMF Media, uma empresa que organiza eventos para celebridades.

 

Quando relembro tudo o que já vivi graças à EFTA sinto um orgulho enorme por ter pertencido a uma família maravilhosa e que acreditou em mim no primeiro dia em que frequentei a escola. Nunca poderei agradecer o suficiente às pessoas que me proporcionaram essas experiências, mas se há algo que aprendi é que nem sempre o que é “normal” é o melhor para nós e devemos arriscar.

 
 
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